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história inconsciente: as perguntas respondem
sábado, 15 de agosto de 2009 23:54

O assassinato...
Porque as pessoas matam umas as outras? Porque as pessoas matam animais? O que é realmente um assassinato? O que é um assassino? Quem foi assassinado? Porque essa palavra é tão S SS SSS...

O chama...
Porque há chamas? Porque as pessoas chamam? O que é realmente um xamã? O que é chamado? O que é um chamado? Quem foi chamado? Porque essa palavra é tão SH SHH SHH...

A entrega...
Porque entregam? Porque as pessoas entregam? O que é realmente um entregador? O que é uma entrega? Quem foi entregado? Porque essa palavra é tão E ENT ENTRE...

A resposta...
Porque respondem? Porque as pessoas respondem? O que é realmente um assassino? Chamado? Entregue-o! Responda-me!

Vítima: - S SA...
O: - SH SHHHHH!
Vítima: [Entre entregas]
O: [???????????????????]
CULPADO! (Regime pessoal)

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Eu ainda acreditava em dignidade e boas intenções...
terça-feira, 4 de agosto de 2009 20:59
Há tempos em que eu vivia em uma realidade (introspectiva) na qual tudo era idealizado e mantido como atingível, apesar de impossível. Toda minha ignorância me fazia crer que o mundo seria um lugar justo, igualitário quase como um paraíso, e eu seria um dos grandes construtores desse novo modelo de vida. Porém, tudo não passa de idealizações, hoje as trato assim por perceber que nosso período existencial é tão curto, felizes são aqueles que possuem tempo suficiente para alcançar êxito em suas próprias metas...

Essa idealização surgiu em meu desenvolvimento, e imagino que ainda hoje crianças nascerão e compartilharão a mesma utopia que um dia acreditei. O maior motivador para esse surgimento são os meios de comunicação em massa que criam atrações com o sofrimento alheio: "voltando para terra natal", "auxiliando endividados", são exemplos de humilhações públicas em que famílias menos favorecidas sofrem se expondo nesses meios massivos de comunicação, enquanto grandes corporações simulam fazer boas ações, pois, estão realmente interessadas em divulgar marcas e incentivar o consumo.

Os anos passam e tudo continua imóvel, os políticos prosseguem com seus "LeroLero", a maioria dos indivíduos continuam "cegos" e consumidores da humilhação alheia, as grandes corporações continuam financiando essas práticas (afinal, há consumidores). A imobilidade é mantida, pois é satisfatório para a parte "não-cega" da sociedade promover todo esse sistema, que contribui para a manutenção de seu status como dominante.

Provavelmente, você, leitor, pertence a um seleto grupo de nossa sociedade, por ter acesso a esse meio (internet), e caso ainda esteja "cego" para compreender esse texto, saiba que você é capaz de se curar, basta optar por "formação e questionamento" ao invés de "conformismo e alienação". Já a aqueles, que criam espetáculos e lucram com o sofrimento alheio, eu ainda acreditava...

"Superficialidade está para doce. No mundo reversal essa frase ainda tem significado."

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Nostalgia e existência.
terça-feira, 23 de junho de 2009 16:05
Você já foi criança um dia? Daquelas que jogavam as coisas no chão, quebravam os brinquedos, tomavam banho na chuva, tinham de tudo, mas ao mesmo tempo nada possuiam. Felizes são aqueles que souberam aproveitar esses momentos, que provavelmente não mais existiram, exceto em fotografias e em nossas memórias.

A infância tão simples em sua essência, mas tão complexa em sua definição geral, não pode ser definida como fase da vida na qual não possuímos total compreensão do mundo ou eramos humanos em miniaturas. Essa é abrangente, começa nos primeiros desenhos, palavras, descobertas, sonhos (quem nunca desejou ser um "Power Ranger"?) e vai até as primeiras desilusões (a não existência de figuras como Noel e Coelho da Páscoa), que atuam como agentes de transformação, nos levam da inocência à cruel realidade.

Crescer, desenvolver, na infância essas palavras parecem soar como a expectativa de morte que temos quando adultos, ambas estão em um nível do "desconhecido", que acarreta implicitamente sentimentos de incertezas e medo. Tais sentimentos atuam como marcadores em nossas vidas, rotulam as fases nas quais precisamos nos reinventar para encarar novos desafios e traçar novas metas, afinal, existência está em uma linha totalmente contrária à fixação, existência é mutação.

A realidade algumas vezes parece interpretar nossos desejos e agir de forma contrária a realização desses, hoje a infância é meu "querer", mas quando a possuia igualmente era a repulsão. A ilusão de que ter membros maiores me possibilitaria alcançar a fútil felicidade proporcionada por dinheiro ou zombarias...

O tempo algum dia voltará, mas provavelmente eu já não mais estarei aqui para aproveitá-lo. Evitando a frustração, me iludo com as memórias, os sorrisos, a falta de lexo e minha inocência, se é que algum dia essa existiu. A maior dificuldade de nossas vidas não está em acumular bens ou conquistar amores, está em reconhecer cada momento como único e não medir esforços para aproveitá-lo, pois enquanto não alcanço a certeza de "vida eterna", encaro essa existência como única e insubstituível.

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A balança com dança no zig-zag invertido.
sábado, 20 de junho de 2009 19:41
Amanhece com barulhos,
carros com dançarinas,
emergindo com fantasias,
gostavam com homens,
idealizavam com jantares,
leilão com mulheres,
negavam com opressão,
pressionavam com querer,
reis com sevícias,
tentavam com ufanismo,
vetar com xucro,
zigotos.


00---
Zig-zag, you,
always, become,
xerife, when,
conjuro, dinamicamente
vidas, universos
expect, find
try, search
guarde, hoje
queime, passado
imagine, juntar
ontem, novo
keep, learning
-
My mind, meu mundo.
-
"O amanhã me transformará, mas nada modifica tão profundamente quanto o hoje".

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
ãe

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Há miragem sem deserto.
quarta-feira, 17 de junho de 2009 18:32
"Tem um outro mundo dentro de mim, que provavelmente todos desconhecem".


Não consigo parar de pensar nisso, há alguns dias que minhas noites se transformaram em um precioso tempo de pensamento, longe de qualquer tipo de descanso. Algo tão ilusório e incrível simultaneamente, que acaba me deixando mais "energizado" para o próximo o dia que qualquer outra forma de repouso, talvez eu tenha encontrado uma forma de alimentar a essência que existe dentro de mim com pensamentos, e não mais com horas de "semi-morte" (dormindo).

Todos os dias espalho sorrisos, concretizo de diversos modos, ações nas quais não se encaixam em nada com o meu "Eu em si", e em outros momentos compreendo diversas situações de uma forma tão abstrata e não condizente com a realidade que sinto-me incapacitado perante o mundo, agindo sempre de forma defensiva e ilusória por receio de sofrer com os fatos de uma maneira tão "brusca" como esses são apresentados em nossas vidas. Envolvo-me em uma relação dialética, a vida me apresenta todas essas dificuldades, mas insisto em agir defensivamente para preservá-la. Porquê não dar fim a esse mal, exterminando-a?

A resposta se posiciona claramente, gosto de sofrer, e quanto maior as dores causadas por esse sofrimento, proporcional são os recursos e formas que crio para tentar superá-las. Mantenho a vida como um objeto criado para auto-análise, para meu desenvolvimento como "Ser" em todos os aspectos possíveis, positivos, neutros e negativos.

As manifestações positivas me iluminam e promovem crescimento, se relacionam com as melhores formas possíveis: amor, alegria. A neutralidade aparece nos momentos em que sou um indivíduo animal pertencente a esse momento e espaço, mas em nada me influenciam: dormir, comer. Os negativos, esses inundam meu ser com o que há de mais imundo, e o decresce, mas de forma tão prazerosa, que me apego e não quero mais esquecer: orgasmo, dores, perversão e infantilidade.

A infantilidade: perversa por sua falsidade, dolorosa por não condizer com o verdadeiro "Eu", prazerosa por proporcionar formas de atingir aquilo que deseja, e infantil em si, por apresentar-se literalmente como uma criança, doce, inocente e acima de qualquer suspeita. Uma miragem, em constante estado de furtividade.







"O mais perigoso de todos os inimigos é o desconhecido".



*Parte do painel " Jardim das delícias", de Hieronymus Bosch.
É necessário prazer, mas não sei amar.

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Meu banheiro, meu reino...
segunda-feira, 15 de junho de 2009 19:40
Ah, se eu pudesse confessar a vocês sobre meu banheiro, meu reino, tenho certeza que todos passariam a observar o mundo de uma maneira totalmente diferente.

Meu banheiro, meu santuário, meu local de purificação, ao mesmo tempo com tanta desgraça, local onde retiro aquilo que há de pior em mim.

Algumas vezes reflito sobre o que não há em mim, mas poderia ter. Banhos são sempre tão auto-análise, água no corpo, limpeza da alma, consumo de água, água que muitos não podem obter.

Vou pensando, sonhando, refletindo, criando, montando; e dessas montagens desfaço, perpasso, mas nunca me atento ao verdadeiro espaço.

Fixo-me no meu sanitário, maldita bulimia, meu maior amigo, meu vaso; meu maior desejo, meu reflexo, em "Eu" no espelho.

Prendo-me no meu chuveiro, maldita é a realidade, minha grande amiga, ducha; meu maior desejo, minha purificação, em "Eu" enquanto alma, essência.

No final, pouco importa, se faço ou não, tudo perde espaço e poucos se fixam com o tempo, passam os dias e lá se vão todos, pelo ralo....

"Vida no esgoto"

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A razão de "um viver".
quarta-feira, 10 de junho de 2009 10:32
Vida?
Qual é a razão da sua existência? Trabalhar? Estudar? Você provavelmente não conseguirá responder essa pergunta, assim como eu não consegui. Mas será que essa resposta realmente existe?

Um dia qualquer, você aparece aqui neste mundo e começa a existir. De onde viemos? Para onde vamos?
O tempo passa e em um momento algo "ativa" instantaneamente em nosso ser, isso começa a registrar todos os acontecimentos, a partir dai você tem memória desses fatos e pode revivê-los quando quiser. Então, seriam memórias, e não vida? Porque como ser, só consigo pautar minha existência naquilo que já aconteceu e posso me recordar, se não me recordo não há existência?

As pessoas dizem: "devemos viver confortavelmente, cuidar bem do nosso corpo, investir em nós mesmos", mas qual a finalidade disso? Uma vida confortável? Então, nesse aspecto a "vida" finaliza após a morte física? Qual a função de viver fisicamente se não há nada após essa existência?

Há um ser supremo, vida eterna. Não me manifestarei, mas vamos aos fatos:
*Você vem aqui para cumprir uma missão. (Vida = Jogo?)
* Você está sendo julgado. (Vida = Punição?)
* Estão te testando. (Vida = Teste?)
(?)

Um viver é muito mais eu que você. Um sonhar é muito mais você que eu.
A razão de "um viver" está no sonhar? Está em mim ou em você?

A única prova verdadeira da existência, está em nós mesmos, se você sente, pensa, age e questiona-se, você vive. Caso contrário, quem é você?

A razão pura de existência, inexiste (ultrapassando-se patamares biológicos), essa são todas as ilusões que colocamos (idealização, sonhos, crenças) em nossas mentes para enfrentarmos a realidade, que em si nada mais é que algo físico, normal, insuficiente para quem realmente quer -VIVER- (em um conceito diferenciado, como algo mais intenso que o proporcionado pelo real).

Tudo foi, tudo é, tudo ainda será, você faz as leis, descobre as respostas inacessíveis. Explore o universo que há em você! Você já se descobriu?

Faz algum sentido?

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